ReCONECTANDO . . . . … A MATRiX

Estamos de volta em 2020!  ReCONECTANDO a Matrix!
“No presente, o FAD – Festival de Arte Digital compreende que as dinâmicas de produção e fruição são emergentes, bem como a sua própria natureza ubíqua, múltipla, diversa.  O nosso olhar deve acompanhar as dinâmicas atuais, bem como as produções técnicas devem avançar sem nenhum receio no tempo da indústria. Porém nos cabe uma missão um pouco mais árdua e complexa nesse universo fluido e telemático. Pensar a complexificação do presente, mais do que produzir um futuro ingênuo*.”

O FAD & A BIENAL. Dois projetos e um caminho

Desta necessidade, desde 2015 propomos o grupo que realiza do FAD decidiu seguir dois caminhos, duas propostas, dois projetos desafiadores. O primeiro projeto é o retorno de uma agenda internacional e bi-anual para as artes tecnológicas no Brasil. Surge então a partir de 2018 edições Bienais do FAD – Festival de Arte Digital, denominada BIENAL DE ARTE DIGITAL, com a missão de valorizar sobretudo o pensamento crítico a cada dois anos dos processos digitais e tecnológicos da vida e na arte. Para o formato de uma bienal voltada às artes tecnológicas, a concepção de sua estrutura compete aos seus meios e circuitos. Foram mantidos os processos de seleção horizontalizados e compartilhados próprios da arte tecnológica e seu circuito paralelo, como a manutenção do edital público de envio de trabalhos e a adesão de um conselho curador, amplo e irrestrito contando com acadêmicos, artistas, curadores, produtores culturais e técnicos do setor com possibilidades futuras de proposição de curadorias paralelas e independentes. A bienal segue agora pra sua 2ª edição em 2020 com co-realização do Oi Futuro no Rio de Janeiro, Brasil.

O FAD e a MATRiX
Com a primeira Bienal idealizada pelo FAD em 2018 e sua segunda edição em 2020, ela se torna um organismo próprio. No segundo projeto e caminho, o FAD – Festival de Arte Digital se reconecta a MATRIX, ao núcleo que sempre o definiu como um festival de arte e tecnologia focalizado nas ações emergentes e de proposições mais dinâmicas, acompanhando o desdobramento de nossas sociedade em seu tempo tecnológico, industrial  e informacional. O festival desde seu planejamento em 2015, passa a operar de forma mais livre, aderindo a modelos anuais em diversos formatos como mostras, edições especiais, encontros, fóruns e exibições múltiplas em diferentes formatos e co-realizações com festivais parceiros, além de propor ações dinâmicas e de maior impacto. O Festival mantém como base a cidade de Belo Horizonte, mas iniciamos uma jornada também por outras cidades do estado de Minas Gerais. O FAD também integra a partir de 2020 um programa especial de mais uma ação de internacionalização, agora, com foco na rede Sul-Americana de iniciativas e ações de arte, ciência e tecnologia, dando voz a uma singular narrativa do Cone Sul conjuntamente com parceiros da Argentina Chile, Peru, Colômbia, Uruguai principalmente. A formação de público e a produção de informação, crítica e conhecimento para uma nova geração de “Born Digitais” continua sendo nossa matriz.  Estamos programando a Matrix!

[*parte de trecho do texto  “Festival de Arte Digital – 10 anos” pertencente ao catálogo da Bienal. (Tadeus Mucelli, 2018)]